O ato de doar contribui para melhorar a sociedade, as instituições e as pessoas. Ao mesmo tempo, cria conexão, laços de confiança entre pessoas e grupos, fortalecendo as comunidades.
Ao perceber as necessidades do próximo e fazer algo para supri-las, nos tornamos mais justos e igualitários. E assim todas as pessoas envolvidas se beneficiam.
Por que nos sentimos bem ao doar?
Há estudos que mostram que após fazer uma doação, as pessoas sentem alívio e a melhora da própria autoestima.
Essas sensações resultam da liberação de endorfina, e são seguidas por um período maior de melhoria do bem-estar e senso de autovalorização, sentimentos que por sua vez reduzem o estresse. Além disso, o sistema imunológico de quem doa se fortalece, melhorando a saúde e prevenindo doenças físicas e mentais. Pessoas que fazem trabalho voluntário têm menos sintomas de depressão e ansiedade, e sentem mais esperança.
Há um aumento dos níveis de satisfação, da sensação de competência, proporciona senso de sentido, tirando as mentes da fixação ou da ruminação dos próprios problemas.
Criamos assim um círculo virtuoso: a felicidade nos faz dar mais. Dar mais nos faz mais felizes, o que nos leva a querer dar mais ainda… e assim por diante. Esse efeito é consistente entre diversas culturas.
Allan Lucks, autor e pesquisador de filantropia, entrevistou 3.000 pessoas que fazem trabalho voluntário e também reuniu diversos estudos sobre os benefícios de ações solidárias. As conclusões, publicadas no livro “O poder curativo de fazer o bem”, mostram que os participantes apresentaram redução do nível de estresse e maior equilíbrio emocional.
E crianças, adolescentes, jovens?
Vivemos tempos de muitos desafios. Há muitas pessoas jovens que estão desmotivadas, sem sentido na vida, com depressão e sem esperança quanto ao futuro.
Como poderíamos reverter essa situação? Como melhorar a autoestima?
Uma ideia poderia ser o engajamento de crianças e jovens em movimentos de doação e voluntariado.
Portanto, uma maneira simples e consistente de promover a cultura de doação é estimulando práticas solidárias desde cedo, em família.
Outra forma é o envolvimento em ações locais. Várias cidades aderiram ao ”Dia de Doar” promovendo campanhas comunitárias. O Dia de Doar foi criado para contrapor a Black Friday (que se tornou um dia de consumir) e é uma data de conscientização sobre a importância da doação.
Por fim, as escolas fundamentais e de ensino médio também podem participar deste movimento. A ideia é envolver crianças, adolescentes e jovens desde o começo do ano letivo, abrindo espaço para a promoção da solidariedade e da consciência social.
Além de trazer o assunto para a sala de aula, também é possível promover gincanas de arrecadação, visitar ONGs locais, oferecer oficinas onde a participação é voluntária etc.
O que mais poderia ser feito na sua opinião?
Se você sentir necessidade de um apoio profissional e personalizado, conheça as sessões de psicologia clínica ou entre em contato e agende sua sessão. Atendimento presencial em Atibaia, e online onde você estiver.