Ansiedade

A ansiedade é um estado natural na vida humana diante de ameaças reais. É um estado fisiológico em que o corpo físico se prepara para a autodefesa. É uma importante resposta do nosso instinto de conservação para preservar a vida.

Mas, acontece que o estado de ansiedade também ocorre por causas imaginárias e o desconforto, o sofrimento é o mesmo. Quando as pessoas imaginam uma catástrofe logo adiante, se sentem ameaçadas e entram em altos picos de ansiedade. E elas não conseguem relaxar, prejudicando inclusive o ciclo do sono, tão importante para nosso equilíbrio.

As pessoas se queixam de fobias, pânico, insônia, alterações do apetite, taquicardia, tremores, falta de ar, transpiração, tensão muscular, dentre outros.

Isso tem ocorrido com mais frequência nos dias de hoje, porque a vida moderna traz diversas exigências, além de mudanças bruscas e choques emocionais. São muitas as situações que contribuem para isso, como por exemplo o desemprego, as preocupações com a saúde, educação e segurança dos filhos, os relacionamentos em litígio etc.

corda se rompendo, é como muitas pessoas se sentem quando estão com ansiedade
Foto de moritz320 no Pixabay

Diante de situações tão ameaçadoras, a pessoa pode sentir que não está preparada e tem a expectativa de que tudo tende a piorar. Como resultado, há sofrimento e perda da qualidade de vida.

Quando mais grave, ou seja, nos casos de transtornos de ansiedade, aí a terapia passa a ser imprescindível. O diagnóstico é feito por avaliação de profissional da área da saúde mental.

Casos assim precisam de uma atenção cuidadosa e diferenciada.

Como saber se você tem ansiedade em nível preocupante?

A maioria das pessoas sentem ansiedade antes de uma coisa importante como, por exemplo, uma prova ou uma entrevista de emprego. Em geral, a sensação de nervosismo passa logo. Acontece também por expectativas boas, por exemplo, aguardando um passeio, um encontro importante… Até aqui tudo bem.

Entretanto, crises intensas, muito frequentes por causas variadas e principalmente imaginárias, indicam uma atenção maior.

Sintomas de Ansiedade

Observe como foram as suas últimas semanas e reflita sobre as seguintes perguntas:

  • Você sentiu muita tensão ou nervosismo? Teve suor, falta de ar? O seu coração acelerou nessas horas?
  • Teve algum aborrecimento que não tem deixado de reviver? Ficou bastante agitada, ou agitado?
  • Nas últimas semanas, você se preocupou muito com as coisas? E sentiu dificuldade de se controlar?
  • Você sentiu medo de coisas e situações que percebe que antes não era assim?
  • Foi difícil relaxar?
  • Teve insônia, ou dificuldades para dormir?
homem com as mãos na cabeça, demonstrando ansiedade
Foto de Andrea Piacquadio no Pexels

Quando buscar ajuda?

Se você teve muitos destes sintomas nas últimas semanas, podemos dizer que seu nível de ansiedade está precisando de um cuidado maior.

Praticar exercícios físicos, meditação e relaxamento podem te ajudar. Mas, se não bastar para causar uma boa melhora, é muito bem recomendado buscar apoio profissional.

Aqui no blog há alguns exercícios que podem te ajudar a relaxar e reduzir o estresse: procure pelo tema ansiedade.

A Psicologia trabalha com técnicas que ensinam os pacientes a controlar os sintomas e a reconhecer os pensamentos desarmônicos que geram sofrimento.

O trabalho terapêutico facilita mudanças nos padrões de pensamentos, sentimentos e comportamentos em busca de uma visão mais realista e funcional da vida.

Assim, você desenvolve resiliência e consegue seguir com mais equilíbrio e bem estar.

Quanto mais cedo tratar o quadro de ansiedade, é mais fácil ter o controle nas situações de desafio.

Em resumo, a ansiedade faz parte da vida. Mas se esses eventos têm acontecido intensamente com você nos últimos seis meses, busque apoio profissional. Você pode ter uma vida mais leve e feliz!

Se for o seu caso, conheça um apoio profissional personalizado, com sessões de psicologia clínica. Entre em contato e agende sua sessão. Atendimento presencial em Atibaia, e online onde você estiver. 

1 comentário em “Ansiedade”

  1. Pingback: Ansiedade e Pandemia - Ana Maria Psicologia

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