Cerejeira vertical

Psicologia Positiva

A Psicologia Positiva (PP) começou a ser desenvolvida por Martin Seligman, e outros autores, como uma proposta de ir além da psicologia para reparar os aspectos ruins da vida e passar à construção de qualidades positivas ou virtudes no indivíduo (Seligman & Csikszentmihalyi, 2000; Snyder & Lopez, 2009).
É uma proposta terapêutica com o objetivo de mudar o foco. E vale para todas as pessoas, independentemente de estarem ou não vivendo um transtorno. Como resultado, o(a) paciente desenvolve um olhar mais positivo, aprende a mudar o foco tendencioso de ver tudo do “cinza ao negro” para observar também as demais cores que estão à volta e, por meio de uma descoberta guiada, perceber o que funciona bem em sua vida. Por exemplo, quais são as pessoas que o apoiam; o que gostava de fazer antes e já não faz mais; quais seus talentos e habilidades, o que sabe fazer bem; o que mais aprecia em si mesmo; quais são seus motivos de viver; pelo que é grato na vida; quais foram seus melhores momentos; qual a maior alegria que possui; quais exercícios físicos que estejam de acordo com suas possibilidades e pode dar início; que pequeno movimento pode começar a fazer para a mudança necessária da situação em que se encontra; o que apreciou de belo hoje.
Ou seja, a Psicologia Positiva propõe encontrar um propósito, um sentido na vida. E também abrir espaço para fazer as coisas que geram alegria, prazer de viver; em desenvolver o otimismo por meio da gratidão e em levar em conta seus talentos e suas habilidades. Desta forma, encontra-se uma boa equação para se ter uma vida feliz, dentro do possível, diante dos desafios do dia a dia. 
Para isso, uma prática comum na Psicologia Positiva é começar um diário de gratidão e seguir com ele por toda a vida! A cada dia, a pessoa escolhe e escreve ao menos 3 coisas, pequenas ou grandes, que ocorreram e pelas quais é grata. Esta é uma das maneiras essenciais para desenvolver o otimismo, mesmo para as pessoas mais pessimistas. Esta prática foi estudada para aumentar a felicidade em pacientes com depressão e também se concluiu que houve a diminuição de sintomas depressivos após seis meses. Sem dúvida este exercício ajuda os indivíduos a se concentrarem no positivo em vez do negativo (Seligman et al., 2005).
Por fim, vale dizer que o campo da Psicologia Positiva inclui entender e promover os fatores que permitem que indivíduos, comunidades e sociedades floresçam (Fredrickson, 2001). Ou seja, emoções positivas podem contribuir para a otimização do bem estar porque envolvem sentimentos de alegria, contentamento, amor e gratidão, entre outros. Isso implica em ampliar o conhecimento sobre o sofrimento humano, a fraqueza e a desordem, e não substituir a psicologia aplicada. Trata-se de olhar para o que está indo bem com as pessoas e não só o que está indo mal. Por isso, a PP acredita que a ciência da psicologia deve incluir a compreensão de como aliviar o sofrimento e aumentar a felicidade (Seligman et al., 2005).
A PP é uma das ferramentas que utilizo no processo terapêutico, conforme a avaliação profissional de cada caso e a necessidade de cada paciente.
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